Mais um dia em que acordo e minhas carnes tremem. Sem pudores para lamentar do ocorrido, levanto esbaforido cambaleando entre sêmen. (Aponto a agulha do vinil e recoloco minha trilha sonora) Deslizo entre pernas em direção a última garrafa. Ela ainda resguarda A derradeira e primeiríssima dose. Concedo aos lábios um gole e tudo retorna: Essência de seres antigos, bacanais intermináveis, conversas com olhos fixos! Mais um dia recomeça e o que antes era mazela ganha forma em ferro fundido. (Jorge Elô)